Airbag: entenda como funciona e como pode te salvar em uma emergência

 

 

Você sabia que o airbag é um dos principais itens de segurança dos automóveis? Ele pode minimizar ferimentos graves em acidentes, reduzindo a gravidade de uma colisão.
Um estudo feito pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), revelou que, entre 1987 a 2017, mais de 50 mil vidas foram salvas pelos airbags. Esse dado impactante demonstra sua importância na prevenção de fatalidades.
Para tirar suas dúvidas sobre o dispositivo, respondemos as principais dúvidas relacionadas. Continue a leitura para saber tudo sobre o assunto.
O airbag é um dispositivo de segurança desenvolvido para proteger os ocupantes do veículo em caso de colisão. Sua principal função é atuar como uma “almofada” que infla rapidamente durante um impacto, criando uma barreira entre o corpo dos ocupantes, que estão nos bancos da frente, e as superfícies rígidas do veículo, como o volante, o painel ou as laterais.
No Brasil, o airbag frontal e os freios ABS se tornaram obrigatórios em todos os veículos produzidos desde 2014, garantindo um nível mínimo de segurança para motoristas e passageiros.

O funcionamento do airbag envolve uma combinação de sensores, reações químicas e uma bolsa de ar que infla em milésimos de segundo. Seu mecanismo é ativado por sensores espalhados pelo veículo, que detectam a desaceleração súbita causada por uma colisão.

Quando esses sensores identificam que o impacto atinge a gravidade necessária para acionar o dispositivo, um gerador de gás é ativado. Esse gerador libera uma substância química que infla o airbag instantaneamente.

Geralmente, esse processo leva de 20 a 30 milissegundos, tempo suficiente para proteger o ocupante antes da colisão com partes duras do veículo.
O papel do airbag é reduzir a força do impacto e, consequentemente, diminuir os riscos de lesões graves, como traumatismos cranianos ou fraturas em regiões sensíveis, como o peito e o pescoço.
O sistema é projetado para funcionar em conjunto com o cinto de segurança, mantendo a posição ideal do ocupante para o airbag ser eficiente.

Embora os airbags frontais sejam os mais comuns, muitos veículos modernos contam com essa proteção em outras partes do veículo. Entre os exemplos mais populares estão os airbags laterais, airbags de cortina (que protegem a cabeça e o pescoço dos ocupantes em colisões laterais) e até mesmo airbags de joelho, feitos para proteger as pernas do motorista em caso de acidente.

Como qualquer sistema de segurança, o airbag apresenta chance de falha. Um exemplo disso, foi o recall gigantesco da marca japonesa Takata, descoberto em 2013.
O número de veículos envolvidos, em todo o mundo, passou dos 100 milhões. Segundo dados divulgados pela agência Reuters, mais de 30 pessoas perderam a vida. A causa foi um defeito na abertura dos insufladores produzidos pela empresa.
Infelizmente, uma matéria apresentada pelo Fantástico em agosto de 2024, mostrou que quase 2,5 milhões no Brasil ainda não foram convocados para troca do equipamento.
Além da falha identificada no caso da Takata, os airbags também podem não ser acionados em um acidente por outros motivos, como:

  • Ausência de sensores em determinadas áreas do veículo;
  • Impacto de baixa intensidade que não atinge a força necessária para acioná-lo;
  • Problemas nos sensores e no sistema elétrico do carro;
  • Exposição a danos anteriores ou desgaste em componente.

Para evitar esses problemas, é indispensável realizar manutenções regulares no veículo e ficar atento aos recalls emitidos pelas montadoras. O airbag, assim como outros sistemas de segurança, precisa estar em perfeito funcionamento para garantir sua eficácia.

Uma vez acionado, o airbag não pode ser reutilizado. Após o disparo, ele precisa ser completamente substituído, incluindo seu sistema de sensores e componentes eletrônicos.
É por isso que, após um acidente onde o airbag foi acionado, o veículo deve ser levado a uma oficina especializada para ser feita a troca de todas as peças necessárias.
Esse reparo pode ser caro por ser complexo, mas apesar disso, deixar de fazer a troca é um grande risco em caso de nova colisão.

 

Um airbag estourado, por si só, não define a perda total do veículo. A perda total acontece quando o valor dos reparos necessários após o acidente ultrapassa 75% do valor do carro. Quando inferior, é considerado perda parcial.
Em muitos casos, a troca do airbag pode ser feita sem que o custo total dos reparos atinja essa porcentagem, permitindo que o veículo seja consertado e continue circulando.
No entanto, se o acidente foi grave o suficiente para comprometer outras partes estruturais do carro, somando-se à necessidade de substituição dos airbags, o reparo pode se tornar financeiramente inviável. Nesse caso, a perda total pode ser declarada pela seguradora.


Ter um carro equipado com airbags é uma das garantias mais importantes para a segurança no trânsito. Esse dispositivo oferece uma camada extra de proteção capaz de salvar vidas.

Porém, não se esqueça de fazer as manutenções periódicas para ter a certeza de que todo o sistema está funcionando adequadamente.

Para ter ainda mais segurança no trânsito, que tal contratar um seguro auto? Essa é uma forma de garantir que, caso ocorra um acidente, você possa recuperar seu veículo e, se necessário, contar com a troca do sistema de airbag.

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