Cinto de segurança: entenda a importância e consequências de não usá-lo

Qual é a primeira coisa que você faz quando entra no carro? Se a resposta foi “colocar cinto de segurança”, parabéns, pois está fazendo a coisa certa!

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 50% da população ignora esse detalhe tão importante. Muitos acham que é desnecessário, que incomoda ou que nada de ruim pode acontecer, afinal, algumas vezes a distância é tão curta que parece não valer a pena.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o cinto de segurança reduz o risco de morte entre motoristas e passageiros dos bancos dianteiros em 45% a 50%. Já para os passageiros dos bancos traseiros, o mesmo risco é reduzido em 25%.

Para você entender melhor a importância desse dispositivo, vamos falar sobre suas funções, os riscos de não utilizá-lo e as melhores práticas para garantir sua eficácia. Continue a leitura para saber mais!

Em uma colisão, a inércia faz com que o corpo dos ocupantes do veículo continue se movendo na mesma velocidade e direção na qual o carro estava antes do impacto. Essa força pode arremessar os passageiros contra o painel, o volante, o para-brisa ou até mesmo para fora do veículo.

O uso do cinto de segurança impede que o corpo seja projetado para frente durante uma batida. Ele distribui a força do impacto para áreas mais resistentes do corpo, como a pélvis e o tórax, minimizando o risco de lesões em órgãos vitais e na cabeça.

Não usar o cinto de segurança pode trazer consequências graves e irreversíveis, tanto do ponto de vista legal quanto físico. Confira quais são elas:
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de usar o cinto de segurança é uma infração grave, sujeita a multa e perda de pontos na carteira de habilitação. As penalidades são aplicadas tanto para o motorista quanto para os passageiros.

As consequências físicas de não usar o cinto de segurança em um acidente podem ser devastadoras:

  • Lesões na cabeça e pescoço: o impacto da cabeça contra o volante, painel ou para-brisa pode causar traumatismos cranianos, lesões na coluna cervical e até mesmo a morte;
  • Lesões no tórax e abdômen: a força da colisão pode causar fraturas nas costelas, lesões nos pulmões, coração e outros órgãos internos;
  • Fraturas e lesões nos membros: braços e pernas podem ser fraturados ou amputados ao serem projetados contra as partes internas do carro;
  • Ejeção do veículo: a chance de ser arremessado para fora do veículo em uma batida é muito maior para quem não está usando o cinto, aumentando consideravelmente o risco de lesões fatais.
Crianças são ainda mais vulneráveis em acidentes de trânsito. Sem a proteção adequada do cinto de segurança ou de dispositivos de retenção específicos, como cadeirinhas e assentos de elevação, elas correm um risco maior de sofrer lesões graves e fatais.

Mesmo no banco de trás, o uso do cinto de segurança é essencial, protegendo em qualquer tipo de acidente, seja colisão frontal, lateral ou capotamento.

A falsa sensação de segurança no banco de trás é perigosa: em uma colisão, as consequências podem ser tão graves quanto para quem está na frente.

Assim como os humanos, os animais de estimação também precisam de proteção durante as viagens de carro, por isso o cinto de segurança é altamente recomendado.

Embora não seja obrigatório perante a lei, transportá-los soltos dentro do veículo pode ser considerado uma infração grave, com direito a multa e pontos na carteira.

Para evitar problemas, o condutor deve levar seus pets, seja cachorro ou gato com cinto de segurança e sempre no banco traseiro.

O equipamento pode ser facilmente encontrado em pet shops. Ele funciona com um adaptador que prende ao encaixe do cinto de segurança do veículo. Existem modelos variados como coleira peitoral, casinha ou cadeira especial.

Um cinto de segurança mal ajustado pode comprometer sua eficácia e aumentar o risco de lesões em um acidente. Confira o passo a passo para usá-lo corretamente:
  • Posição do encosto: incline o encosto do banco para que seus ombros encostem ou fiquem próximos a ele. Evite reclinar o encosto excessivamente;
  • Posição do assento: ajuste o assento para garantir uma distância confortável aos pedais e ao volante. Faça isso antes de colocar o cinto.
  • Faixa diagonal: puxe a correia diagonal do cinto sobre seu ombro e tórax, certificando-se de que ela não esteja torcida;
  • Faixa abdominal: ajuste a faixa abdominal sobre seus quadris, nunca sobre o estômago;
  • Fivela: afivele o cinto até ouvir e sentir o clique de travamento.
  • Ajuste a altura da faixa diagonal para que ela passe pelo meio do ombro, sem tocar o pescoço.
  • Certifique-se de que o cinto esteja bem ajustado ao corpo, sem folgas excessivas.
    Em carros com cintos de dois pontos (apenas faixa abdominal), ajuste o dispositivo sobre os quadris, deixando uma folga máxima de 3 dedos.

A segurança da criança no carro vai além da escolha da cadeirinha. O ajuste correto do cinto é fundamental para garantir a proteção em caso de impacto.

  • Cinto de 3 pontos: a cadeirinha deve ser instalada em um assento com cinto de segurança de 3 pontos retrátil, geralmente encontrado nas laterais do banco traseiro;
  • Ajuste ideal: o cinto deve estar firme, passando pelo quadril, centro do peito e meio do ombro da criança, sem folgas excessivas;
  • Teste do dedo: verifique se a folga entre o corpo da criança e o cinto não ultrapassa a largura de um dedo;
  • Cuidado com casacos: evite casacos muito grossos, pois podem interferir no ajuste do cinto, comprometendo a segurança da criança.
Ao usar o cinto de segurança, você adiciona uma camada extra de proteção, reduzindo os riscos em caso de acidentes. Crie esse hábito até que ele seja automático, assim como ligar o carro ou olhar para os retrovisores.
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