Pedágio Free Flow: entenda o que é e como funciona


Passar por rodovias pedagiadas durante uma viagem pode ser frustrante, especialmente com filas e congestionamentos. Mas o sistema Free Flow chegou para resolver o problema. Ele elimina as paradas obrigatórias nas praças de pedágio, trazendo mais praticidade aos motoristas.Neste artigo, você vai descobrir seu funcionamento, quais são os benefícios e o que é importante saber para aproveitar ao máximo essa inovação.

 


O pedágio Free Flow ou pedágio de fluxo livre, é um sistema de cobrança automatizada que não exige a presença de praças físicas. Esse modelo já é usado em países como Estados Unidos e Chile e iniciou a operação no Brasil em 2023.
Em vez de parar para pagar, os motoristas passam por pórticos equipados com câmeras e sensores que identificam os veículos. O valor é cobrado automaticamente, calculado com base no trecho percorrido.

O pedágio Free Flow traz vários benefícios para os motoristas, como:
  • Fim das filas nos pedágios: com o sistema de fluxo livre, não é necessário parar. Isso significa menos tempo perdido e mais agilidade nas viagens;
  • Cobrança proporcional: no modelo Free Flow, o valor do pedágio é mais justo já que é calculado com base no trecho percorrido, e não por uma tarifa fixa;
  • Praticidade no pagamento: a cobrança automática dispensa a necessidade de pagar com dinheiro, cartão ou Pix, sendo realizada por meio de uma tag eletrônica ou identificação da placa do veículo.

A cobrança no sistema Free Flow é feita automaticamente, sem a necessidade de interação do motorista. Existem duas formas principais de identificação:

Os veículos equipados com dispositivos eletrônicos, como os usados em sistemas de pagamento automático (Sem Parar, ConectCar, etc.), são identificados pelos sensores instalados nos pórticos. O valor do pedágio é debitado diretamente da conta vinculada ao dispositivo.

Para quem não utiliza tags, o sistema de câmeras registra as placas dos veículos. O proprietário é então identificado por meio de bancos de dados e a cobrança pode ser enviada via boleto ou feita em plataformas online.

Apesar de toda a facilidade proporcionada pela tecnologia, infelizmente ela abre espaço para motoristas que deixam de pagar o pedágio. No primeiro ano de operação no Brasil, o sistema Free Flow registrou uma inadimplência de 8% no trecho da BR-101, mostrando um desafio importante para a gestão do modelo.
No entanto, quem não pagar o pedágio no prazo de 30 dias, está sujeito a multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Sim! A maioria das concessionárias, que utilizam o sistema Free Flow, oferece opções de pagamento digital. É possível pagar pelo site, por aplicativos e até por telefone.
Antes de começar a viagem, é indicado verificar no site da concessionária se a rodovia adota o sistema Free Flow e quais são os canais disponíveis.
Para quem usa tags automáticas, o pagamento é automático, dessa forma não é necessário acessar nenhuma plataforma.

As rodovias com o sistema Free Flow são bem sinalizadas. Antes de entrar em uma delas, você verá placas de aviso. Além disso, os pórticos são visíveis e geralmente possuem indicações luminosas.
Se você já utiliza tags eletrônicas, o processo é ainda mais simples, pois a cobrança será feita automaticamente, sem que você precise se preocupar.

Não necessariamente. Embora as tags eletrônicas facilitem o processo, elas não são obrigatórias. Caso você não tenha uma, a identificação será feita pela placa do seu veículo.
No entanto, vale a pena considerar a instalação de uma tag, já que ela facilita o pagamento e pode ser usada em outras rodovias e estacionamentos.

Apesar de todas as vantagens, o pedágio Free Flow exige atenção do motorista, especialmente em relação ao pagamento e à segurança contra golpes. Veja algumas dicas importantes:

golpe do pedágio Free Flow tem enganado muitos motoristas. Nele, criminosos enviam boletos falsos simulando cobranças por passagens em pórticos de pedágio. Esses boletos costumam trazer informações como data, hora e local da suposta passagem, além de instruções de pagamento.
Para evitar cair nesse golpe:
  • Desconfie de boletos recebidos por e-mail ou pelos Correios;
  • Lembre-se de que as concessionárias não enviam cobranças diretamente. O pagamento deve ser feito por canais oficiais, como aplicativos ou sites;
  • Se receber um boleto suspeito, acione o PROCON ou a concessionária da rodovia para confirmar sua autenticidade.

Antes de viajar, consulte o site da concessionária da rodovia para saber se ela já opera com o sistema Free Flow e quais são os métodos de pagamento disponíveis.

Para facilitar ainda mais o pagamento, considere usar uma tag eletrônica. Com ela, você elimina qualquer necessidade de acessar plataformas ou quitar tarifas manualmente.

O sistema Free Flow ainda é novidade no Brasil, mas já está presente em locais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Nos demais estados, é apenas uma questão de tempo até que essa tecnologia seja adotada. Confira algumas das rodovias em que a operação já está funcionando:
  • Rodovia Rio-Santos/CCR RioSP;
  • Rodovia Estadual do Rio Grande do Sul/CSG;
  • Rodovia Estadual de Minas Gerais/EPR Sul de Minas;
  • Rodovia Estadual de São Paulo /Econoroeste Noroeste de SP;
  • Rodovia Estadual de São Paulo /Tamoios Litoral Norte de SP;

O pedágio Free Flow é uma solução moderna que promete facilitar a vida dos motoristas. Ele deixa o pagamento mais justo e melhora a fluidez nas rodovias, garantindo mais praticidade nas estradas.
No entanto, fique atento às regras de pagamento e às tentativas de golpes que têm ocorrido. Usar os canais oficiais das concessionárias e, se possível, instalar uma tag eletrônica são formas de aproveitar ao máximo os benefícios do sistema.
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