Allianz atinge lucro recorde no primeiro semestre de 2024
• Volume total de negócios avança 7,6% e totaliza 42,6 bilhões de euros
• Lucro operacional chega a 3,9 bilhões de euros, impulsionado por bons resultados em todos os segmentos
• Lucro líquido básico dos acionistas fica estável em 2,5 bilhões de euros
6M 2024:
• Volume total de negócios avança 6,4% e vai para 91 bilhões de euros
• Lucro operacional cresce 5,3% para 7,9 bilhões de euros, impulsionado por todos os segmentos
• O lucro líquido básico dos acionistas avança 7,7% e vai a 5 bilhões de euros
• Forte coeficiente de capitalização Solvency II com 206%¹
Perspectivas:
• A meta do lucro operacional de 2024 confirmada de 14,8 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros²
Outros itens:
• Recompra de ações de 1 bilhão de euros executada até o final de julho de 2024
• Decisão de expandir o volume total de recompras de ações no exercício 2024 para um total de 1,5 bilhão de euros
• Allianz decidiu, portanto, recomprar ações adicionais num volume de até 500 milhões de euros
² Como sempre, catástrofes naturais e desdobramentos adversos nos mercados de capitais, bem como os fatores apontados na nossa nota de advertência com relação a declarações prospectivas, podem afetar seriamente o lucro operacional e/ou o lucro líquido das nossas operações e os resultados do Grupo Allianz.
Nossa performance comprova os principais pontos fortes e a resiliência da nossa empresa, especialmente porque nossos resultados foram alcançados em meio a uma atividade significativa de catástrofes naturais no segundo trimestre – e especialmente no nosso mercado interno. A forma como a Allianz respondeu aos nossos clientes afetados pelas enchentes na Alemanha refletiu a melhor combinação possível de compaixão, agilidade e expertise. Munidas de ferramentas digitais para processar os pedidos de indenização, nossas equipes visitaram quase todas as propriedades afetadas num prazo de duas semanas após o evento, o que tranquilizou os clientes e conteve os prejuízos.
Esses excelentes resultados em Ramos Elementares (P&C) foram complementados pela entrega consistente nos nossos segmentos de Vida/Saúde e na gestão de ativos, demonstrando como traduzimos nossa estratégia centrada no cliente em crescimento resiliente dos lucros”, afirma Oliver Bäte, CEO da Allianz SE
Volume total de negócios
2T 2024: O volume total de negócios aumentou 7,6%, atingindo 42,6 bilhões de euros. Este aumento se deve ao forte impulso em todos os segmentos de negócios.
Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 8,8%. O segmento de Ramos Elementares (P&C) foi o principal impulsionador, mas todos os segmentos de negócio contribuíram de forma positiva.
6M 2024: O volume total de negócios aumentou 6,4% para 91bilhões de euros. Todos os segmentos de negócio contribuíram para este crescimento.
Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 7,5%.
2T 2024: o lucro operacional foi muito bom, com 3,9 (2T 2023: 3,8) bilhões de euros. Todos os segmentos contribuíram para este resultado. O negócio de Ramos Elementares (P&C) apresentou um forte desempenho subjacente que neutralizou amplamente o impacto do aumento das catástrofes naturais.
O resultado líquido básico dos acionistas permaneceu estável em 2,5 (2,5) bilhões de euros.
O lucro líquido atribuível aos acionistas subiu para 2,5 (2,3) bilhões de euros, puxado pelo crescimento do lucro operacional e pelo resultado não operacional mais elevado.
O resultado líquido básico dos acionistas avançou 7,7% cravando 5 bilhões de euros.
O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou 14,2%, registrando 5,(4,4) bilhões de euros, puxado pelo crescimento do lucro operacional e pelo resultado não operacional mais elevado.
O lucro básico por ação ( EPS)³ foi de 12,57 (6M 2023: 11,40) euros.
O retorno básico sobre o Patrimônio Líquido (RoE)³ anualizado foi de 17,5% (ano cheio 2023: 16,1%).
O programa de recompra de ações de até 1 bilhão de euros, anunciado em 22 de fevereiro de 2024, foi executado até o final de julho de 2024. O Conselho de Administração decidiu ampliar o volume total da recompra de ações no exercício financeiro de 2024 para um total de 1,5 bilhão de euros e, portanto, resolveu readquirir ações adicionais totalizando um volume de até 500 milhões de euros.
Coeficiente de capitalização Solvency II
O coeficiente de capitalização Solvency II ficou em 206%4 no final do 2T 2024, comparado aos 203% no final do primeiro trimestre de 2024.
4 Com base no acúmulo de dividendos trimestrais; o acúmulo adicional para refletir os dividendos do ano fiscal impactaria o coeficiente de capitalização Solvency II em -6%-p em 30 de junho de 2024.
• Em nosso segmento de Ramos Elementares (P&C), obtivemos um lucro operacional muito bom. Isto demonstra a nossa capacidade de apresentar resultados sólidos, apesar de termos sido afetados por sérias catástrofes naturais, especialmente na Alemanha. Nosso foco contínuo na produtividade também apoia nosso desempenho.
• Obtivemos um excelente lucro operacional em nossas operações de Vida/Saúde. Nossa forte geração de novos negócios e uma saudável margem de novos negócios refletem a atratividade de nossos produtos.
• Na Gestão de Ativos, entradas líquidas contínuas de 14,1 bilhões de euros no segundo trimestre vieram elevar nossas entradas líquidas no primeiro semestre a 48,4 bilhões de euros. Os ativos de terceiros sob gestão ultrapassaram 1,8 trilhão de euros pela primeira vez desde o 1T 2022. Esta é uma base positiva para o crescimento futuro dos lucros.
Seguros de Ramos Elementares (P&C): forte lucro operacional
2T 2024: O volume total de negócios aumentou 9,4% para 19,3 (17,6) bilhões de euros. Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 10,5%. O crescimento muito bom de 12% em Varejo, PME e Frotas foi o principal fator impulsionador, ao passo que as linhas Comerciais avançaram 9%.
O lucro operacional foi de 1,9 (2,0) bilhão de euros – um desempenho resiliente diante das muitas catástrofes naturais e elevadas perdas por condições climáticas.
O índice combinado totalizou 93,5% (92,2%). A taxa de sinistralidade foi de 69,2% (67,4%), visto que os sinistros significativamente mais elevados decorrentes de catástrofes naturais foram parcialmente compensados por um melhor run-off. A rentabilidade subjacente melhorou conforme as expectativas. O rácio de despesas também teve evolução favorável de 0,5 pontos percentuais, ficando em 24,2%.
6M 2024: O volume total de negócios aumentou 7,3% e atingiu 44,8 (41,7) bilhões de euros. Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 8,1%. O crescimento no Varejo, PME e Frotas totalizou 9%, enquanto as linhas Comerciais contribuíram com 5%.
O lucro operacional subiu 3,3%, alcançando um nível excelente de 4,0 (3,9) bilhões de euros.
O índice combinado chegou a 92,7% (92,0%). A taxa de sinistralidade foi de 68,3% (67,2%), uma vez que o aumento dos sinistros resultantes de catástrofes naturais foi parcialmente compensado por um melhor run-off. A rentabilidade subjacente melhorou em linha com as expectativas. O rácio de despesas melhorou 0,4 pontos percentuais, ficando em 24,4%.
2T 2024: O PVNBP, valor atual dos prêmios dos novos negócios, aumentou para 18,8 (17,7) bilhões de euros, devido ao volume mais alto na maioria das empresas. Com os ajustes referentes a um grande contrato no período do ano anterior, o PVNBP teve alta de 14,7%.
O lucro operacional avançou para 1,4 (1,2) bilhão de euros, impulsionado por todas as regiões.
A margem de serviço contratual (CSM) subiu de 53,2 bilhões de euros no primeiro trimestre para 53,6 bilhões de euros, impulsionada pelo bom crescimento normalizado da CSM de 1,3%, ligeiramente neutralizado por impactos não econômicos.
A margem de novos negócios (NBM) foi robusta com 5,8% (6,2%). O valor dos novos negócios (VNB) manteve-se num nível muito bom de 1,1 (1,1) bilhão de euros
6M 2024: O PVNBP subiu para 41,1 (36,2) bilhões de euros, graças às fortes vendas em produtos eficientes em termos de capital. O lucro operacional aumentou para 2,7 (2,5) bilhões de euros devido a evoluções positivas em quase todas as regiões.
A margem de serviço contratual (CSM) subiu para 53,6 bilhões de euros, saindo dos 52,6 bilhões no final de 2023, impulsionada por um crescimento normalizado da CSM de 3,1%.
A margem de novos negócios (NBM) foi forte com 5,7% (5,8%). O valor dos novos negócios (VNB) cresceu para 2,4 (2,1) bilhões de euros, primariamente encaminhados pelo volume de crescimento na maior parte das empresas.
2T 2024: As receitas operacionais tiveram aumento de 2,0 bilhões de euros, uma alta de 4,4% com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira. As receitas mais altas devidas aos ativos sob gestão (AuM) mais do que compensaram as taxas de desempenho mais baixas.
O lucro operacional saltou para 742 (703) milhões de euros, uma alta de 5,6%. Com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira, o lucro operacional teve aumento de 4,8%. A relação custo-rendimento (CIR) permaneceu estável em 62,4% (62,5%).
Os ativos de terceiros sob gestão elevaram-se a 1,803 trilhão de euros em 30 de junho de 2024, um aumento de 19 bilhões de euros desde o final do primeiro trimestre de 2024, alcançando o nível mais alto desde o primeiro trimestre de 2022. O principal motor foram as entradas líquidas de 14,1 bilhões de euros, com a contribuição adicional dos efeitos favoráveis da conversão de moeda estrangeira.
O total dos ativos sob gestão subiu para 2,309 trilhões de euros no final do segundo trimestre de 2024, um acréscimo de 12 bilhões de euros desde o final do primeiro trimestre de 2024, em linha com os resultados para os ativos de terceiros sob gestão.
6M 2024: As receitas operacionais aumentaram para 4,0 bilhões de euros, uma alta de 5,1% com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira. Esse aumento foi em grande parte puxado pelas maiores receitas dos ativos sob gestão (AuM).
O lucro operacional foi para 1,5 (1,4) bilhão de euros, uma alta de 6,3%. Com os ajustes para efeitos de conversão de moeda estrangeira, o lucro operacional aumentou 6,5%. A relação custo-rendimento (CIR) melhorou, registrando 61,8% (62,3%).
Os ativos de terceiros sob gestão tiveram acréscimo de 91 bilhões de euros desde o final de 2023, elevando-se a 1,803 trilhão de euros em 30 de junho de 2024. Fortes entradas líquidas de 48,4 bilhões de euros foram o principal fator para esse aumento.
O Grupo Allianz é uma das principais seguradoras e gestora de ativos do mundo com mais de 125 milhões* de clientes corporativos e de varejo em mais de 70 países. Os clientes da Allianz se beneficiam de uma ampla gama de serviços de seguros pessoais e corporativos, que vão de seguros de propriedade, vida e saúde, aos serviços de assistência, ao seguro de crédito e de negócios globais. A Allianz é um dos maiores investidores do mundo, gerindo cerca de 741 bilhões de euros** em nome de seus clientes. Além disso, nossos gestores de ativos PIMCO e Allianz Global Investors administram mais 1,8 trilhão de euros** ativos de terceiros. Graças à nossa integração sistemática de critérios ecológicos e sociais em nossos processos de negócios e decisões de investimentos, nós estamos entre os líderes do setor de seguros no Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Em 2023, mais de 157.000 colaboradores obtiveram receitas totais de 161,7 bilhões de euros e um lucro operacional de 14,7 bilhões de euros para o Grupo.
**Em 31 de junho de 2024.
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